segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Costuma-se dizer na minha Aldeia o cão entra porque a porta estava aberta: Foi o significado de eu estar a passar numa rua da Aldeia da Coutada, e olho para dentro do quintal que era da D. Fernandinha ou do Senhor Professor ambos falecidos, e despertou-me a atenção este pote de (barro)ou Talha de três vinténs, entro, porque eram umas pessoas com quem mantinha um bom relacionamento,pelo facto de quando a minha filha tinha a bonita idade de quatro anos a dita dona desta propriedade perguntava-me sempre por ela devido as sua resposta sempre rápidas e na ponta da língua...E por coisas simples como estas nunca esquecemos aqueles que gostam dos nossos...Entretanto entro e nisto vêm um senhor a sair a traz de uma carrinha, e dentro das normas de respeito, como estava em propriedade privada, pedi-lhe se podia fazer uma foto ao pote, e o senhor respondeu-me que sim mas que não demorasse porque estava de saída, percebi a pressa do senhor e responde-lhe que só necessitava de alguns segundo que iria ser breve, e foi: E logo que adquiri o que pretendia saímos da propriedade ao lado um do outro, e o senhor fechou o portão a chave .

Conheci os antigos donos, mas hoje não sei quem são os seus legítimos proprietários:Bem mas como eu sou um apaixonado por objectos de barro, e a mais sabendo eu que foram fabricados na minha terra não podia deixar de vir aqui a publico manifestar este comportamento tão nobre revelando a identidade de um povo que bastante trabalhou em prol  do desenvolvimento e identidade da minha aldeia (Telhado).Só não sei quem foi o oleiro que o fabricou, porque milhares destes pontes foram vendidos em toda a beira baixa...Não percebo a razão de o virarem de boca para baixo será pelo facto de não vir a tombar?Ou será que não a cereais para guardarem dentro dele, como por exemplo vinho, vinagre, ou azeite.Sendo assim qualquer dia estará cheio de musgo...

2 comentários:

Luantes disse...

Me caro amigo Angelo
com esta sua postagem fez me recordar um casal que eu conheci muito bem
Quando tinham um comércio foram meus clientes
Tambem goto muito da Coutada
e já agora deixe me dar lhe os parabens pelo momento oportuno em que descobriu aquele frade lá pros lados d e Alcochete
Um abraço

Joaquim Angelo disse...

É verdade amigo Luís fiquei deveras surpreendido com o assado num lugar daqueles mesmo juntinho ao alcatrão,e ainda olhei em redor mas o que julgo nasceram aos pares, ou alias o par daquele não o encontrei, e mais deu para fazer um arroz que soube mesmo muito bem...Um abraço amigo Luís.