quarta-feira, 26 de outubro de 2011

UMA CASA Á PORTUGUESA.


UMA CASA FARTA.

Foi seu dono Albino Gonçalves,mais tarde sua filha Maria Albina,e hoje sua nora,e netos.O tio Albino Gonçalves foi durante muitos anos feitor e rendeiro da casa Aires,ou seja,mais conhecido pela casa Fortunato,eu morava logo de frente,e na olaria de meu pai,no tempo das vindimas assistíamos ao descarregar das uvas que ainda eram transportadas nos carros de tracção animal,puxado pelos bois.As amizades eram puras e num povo relativamente pequeno,apesar das suas desavenças as coisas dá a crer que eram mais saudáveis que hoje.Uvas na minha criação nem todos tinha-mos achegar a um fruto tão apetitivo,e então o tio Albino dizia ao seu amigo que era o meu pai,vai alem buscar uma uvas e prova lá esse fruto. meu pai do seu posto de trabalho tinha vista até este lugar que de momento avistamos que era e é esta residência que ainda hoje se mantém com esta traça desde que eu conheço da minha infância.Também nos dias de boas festas que eram dadas na aldeia na segunda feira de pascoa o tio Albino de uma destas janelas aparecia com um saco cheio de moeda de centavos misturadas com rebuçados e toca a mandar para o meio da rua,e como os miúdos de então já sabiam os costumes era vê-los a saltar uns por cima dos outros afim de apanharem as respectivas moedas que vinham lá da janela,mandadas pelo próprio dono da habitação.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

ERA UMA VEZ UM OLEIRO.


ÉRA UMA VEZ UM MENINO QUE QUERIA BRINCAR COM O BARRO.

Era uma criança ainda muito jovens que em volta do torno de fabricar a loiça queria brincar com o barro.Via o seu pai a trabalhar nesta labuta todos os dias e o seu filho também ainda fez umas coisas pequenas de olaria até à idade de ir prestar serviço militar,e no seu regresso continuou a ajudar o pai,mas assim que lhe apareceu uma oportunidade este rapazinho não vai de modas e voltou as costa a olaria e rumou para a capital.Hoje apresento aqui neste meu blogs o computador que na época era tocado com os pés,e as mãos do oleiro davam feitio à peça de barro.Aqui apresento uma imagem que vi na frente dos meus olhos centenas de vezes se não milhares,e muitas peças iguais a estas me passaram pelas mãos,assim com outras e para isso tinha-mos que ter inteligência para manusear as peças de arte que saiam do torno do oleiro.Esta maquina que era de um oleiro da nossa aldeia,e que uma filha ainda guarda com grande sentimento de amor e carinho porque foi uma herança de seu pai porque nela trabalhou milhares de horas assim como seu irmão.São histórias que já com alguma antiguidade e que toca a muitas famílias da nossa aldeia principalmente aos mais idosos.Este jovem  de quatro anos já é bisneto de oleiro,mas o seu avô não seguiu as pegadas do bisavô.

sábado, 8 de outubro de 2011

DUAS BANDEIRAS INSEPARAVEIS:


A BANDEIRA DE PORTUGAL,E BANDEIRA DA ALDEIA DO TELHADO.

Lamentavelmente parece mentira,mas na verdade aonde é que já se viu as bandeiras estarem todos os dias que passam por aqui estarem hasteadas de noite e dia?..Isto nem na sede do concelho acontece um disparato destes!..Será que na minha aldeia todos os dias é feriado?..Para mim considero aberrante um comportamento destes,mas que dá um ar de beleza lá isso é verdade!..Até pode haver quem goste,mas quando se aproxima um feriado como o cinco de Outubro já a bandeira Portuguesa está  lá no lugar a que têm direito,pelo menos assim não podem vir as pessoas a reclamar,esqueceram-se de colocar a bandeira no sítio a que tenho direito.As pobres bandeira sempre bem dispostas e têm a oportunidade de cumprimentar todos aqueles que de noite ou de dia por aqui passam!..Bom dia ou boa noite!..Antigamente como uma prova de respeito,e quando os nossos país usavam chapéu lá vinha a respectiva vénia!..Tirar o chapéu e cumprimentar a bandeira!..Não foi isto que aprendemos na nossa escola primaria?..Então boa noite!..E passe bem!..