quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O GRITO DE UM JOVEM DO INTERIOR DO PAIS.


O GRITO DE UM JOVEM DO INTERIOR DO PAÍS.UMA EMPRESA NOVA COM MILHARES DE JOVENS Á PROCURA DE UM TRABALHO.

Os dias vão passando,e os jovens do meu País hoje com muita pena minha e dos seus pais inventam coisas muito sérias que ocorrem nos dias de hoje.O cartaz têm uma imaginação dizendo aquilo que os aflige, e que procuram. Os jovens,do interior das beiras e das grandes cidades,que passam os dias a procura daquilo que não aparece,.e acabam por cair no desespero!..Um emprego,um trabalho aqui têm direito,isto consignado na constituição da Republica.São jovens e desesperadamente fazem contas à vida a deambular pelas ruas da minha aldeia.Um sonho que morreu antes de nascer,um país que não trabalhou em prol dos seus filhos,e daqueles que vimos crescer com alguma amizade!..Para todos os Davides deste Portugal boa sorte!..

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

PATRIMONIO HISTÒRICO.

Um património rico,histórico,e com alguma antiguidade.Percorri este lugar.Ainda criança,e no primeiro Domingo de Setembro voltei de novo matando saudades de outros tempos,e então pus-me nos meus cuidados,e vamos lá que se faz tarde.Fiquei deveras surpreendido com aquilo que vi,fiquei surpreendido com o abandono de um património com alguns séculos de história.Segundo informações,o senhorio deste belo lugar recorreu a fazer nova construção com alguma humildade,a cem metros desviado deste local das ruínas,que as fotos mostram.Compreendo para se recuperar o património que os nossos antepassados nos deixaram,é deveras complicado devido a certas leis que o país têm.

domingo, 4 de setembro de 2011

A gordura do Estado
Sugar o tutano até à pobreza radical a milhões de contribuintes é um filme gasto e pouco credível.





Não sei quem inventou a expressão mas ela entrou nas narrativas políticas como mel. É capaz de ser, neste momento, a fórmula mais usada para identificar os gastos excessivos do Estado. Retirar a gordura do Estado é uma obsessão do governo. Corre o risco de ter de criar um ministério nutricionista que faça a gestão da coisa. Porém, o diagnóstico é velho. Nos últimos vinte anos, o discurso repete-se com outras variações. Emagrecer o Estado foi outra expressão que, em tempos, se converteu em lugar-comum. Ao fim e ao cabo, quer dizer o mesmo. Precisamos de um Estado esbelto, de curvas bem delineadas, sensual. Porém, as receitas para chegarmos a esse patamar superior da beleza política, escorraçando gorduras, com dietas rigorosas de vegetais, onde pão, carne e peixe são coisa para ricos, têm sempre a mesma fórmula. Começa-se por sugar o sangue aos contribuintes, e as gorduras, alegremente, lá ficam tornando o doente mais doente.

Isto é, o governo precisa de dar com urgência um sinal ao País sobre o corte das adiposidades crónicas. E até agora não o deu. Sugar o tutano até à pobreza radical a milhões de contribuintes é um filme tão gasto e tão pouco credível que só o aceitamos se percebermos que a estrutura do Estado entra em verdadeira dieta severa. Ou seja, que avançam reformas severas na esfera administrativa, na mobilidade de pessoal, na reconversão dos torresmos e toucinhos que se abrigam nos corredores do poder. Dou um exemplo: para aprovar um Plano de Pormenor urbano, são necessários pareceres de vinte e oito (!) instituições do Estado. Coisa que leva, em média, quatro anos a realizar. Conheço uma parte deste labirinto de poderzinhos que habita nos alvéolos mais gordurosos de vários ministérios. Com honrosas excepções, a incompetência domina e a arrogância impera. Consiga o governo reduzir a catorze entidades e tenha a coragem de pôr na rua quem não trabalha e parasita o Estado e pode cantar vitórias dietéticas daqui por mais dois anos. É que é o trabalho fundamental para perder gordura: acabar com a preguiça e correr com preguiçosos. Sem esta coragem, o governo só nos trará mais do mesmo: um Estado mais gordo e flatulento. E a fome do outro lado desta falta de imaginação.