domingo, 27 de dezembro de 2009

Criminalidade.

Um Ano de Insegurança.

O ano de 2009 foi mais inseguro do que o ano de 2008?Foi quase todos os indicadores que medem a insegurança disparou.A segurança é um conceito complexo suportado em vários pressupostos.Alguns objectivos, outro ideal  subjectiva ,suportado nas representações que construírem na crença mais ou menos difusa de quem perdeu ameaças sobre o nosso bem-estar.Todos estes factores se agravam no decurso de 2009.Primeiro disparou a crise e logo o desemprego subiu essencialmente.A segurança em face da estabilidade laboral dominam.Em segundo lugar os valores de confiança no sistema de saúde foram comportados com a possível pandemia por causa do vírus do H 1 N1.O medo ganhou maior sustentação, pois o regresso dos velhos fantasmas nascidos da célebre gripe Espanhola?Começou a ser ameaçada, e imaginada.
Portanto, os medias de insegurança, no respeito à saúde, aumentaram.Certo que baixou a mortalidade decorrente da sinistralidade rodoviária, embora sendo insuficiente para garantir maior confiança.Porém,foi sobre algumas condutas criminais que se tornaram dominantes as criticas,as noticias,a exaltação emocionada, diria mesmo transtornada, que centrou a atenção publica e paralisou a discussão politica.Referi-mo-nos   aquilo que são os dois eixos fundamentais de acontecimentos sobre a quais decorreu o ano de 2009.A crescente visibilidade da violência domestica,construída sobre assassinatos de mulheres,tem vindo a merecer uma notoriedade que mobiliza cada vez maior número de interessados para militar nesta causa pela afirmação dos direitos de cidadania que reage quando substitui o amor pela violência, a morte pela vida.E daqueles crimes que têm levado tempo a impor-se, enquanto censura social forte, graças a um histórico secular de diminuição da condição feminina e que forçou noutras vertentes, como é o caso da politica ,à exigência do critério de quotas.Esta vaga de visibilidade, porém, decisiva, e importante do ponto de vista preventivo, para que se alicerce o leque de combativo pela igualdade de direitos e pelo respeito da dignidade das mulheres.

Criminologista

Moita Flores


Revista Correio da Manhã 27/12 /2009

Sem comentários: