sábado, 12 de setembro de 2009

Chaminés



Rolava o famoso ano de 1968, com greves gerais por toda a França e aqui nestas chaminés ainda existia a força do fumo que brotava devido à cozedura de peças de barro, e pela última vez depois do meu regresso da guerra de Angola, o meu pai tinha o forno cheio de loiça para cozer. Acontece que depois de uma noitada fui deitar o lume ao forno à meia noite, quando o meu pai chega de manhã para iniciar o trabalho, e já a loiça estava cozida.
Estes dois fornos ainda se encontram num estado razoavelmente estimado. É dono do mesmo os herdeiros do senhor Joaquim dos Santos, este já falecido, que também era oleiro.
Por isso se diga, passaram milhares de peças de olaria por estes dois fornos ligeiramente mais modernos que o anterior.

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